Senador e ex-juiz Sergio Moro diz que autores de chacina em Sinop devem “ser abandonados na prisão pelo restante de suas vidas”

O senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (PR) se pronunciou sobre a chacina que ocorreu em Sinop, com sete pessoas executadas a tiros, em um bar, na última terça-feira (21), após desentendimento por jogo de sinuca com aposta financeira. Um dos autores dos disparos a queima roupa, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, foi preso hoje e, ontem à tarde, outro envolvido, Ezequias Souza Ribeiro, 27 anos, morreu em troca de tiros com as forças de segurança.

“Os dois responsáveis pelos assassinatos covardes em Sinop/MT devem ser caçados, presos, condenados e abandonados na prisão pelo restante de suas vidas”, manifestou Moro, em postagem em rede social antes da prisão de um deles. “Minha solidariedade às vítimas e aos seus familiares”.  O senador tem defendido mudanças na legislação para tornar mais duras as leis para combater a criminalidade e também a prisão em casos de condenação em segunda instância.

Foram assassinados Elizeu Santos da Silva, 47 anos, Orisberto Pereira Sousa, 38 anos, Adriano Balbinote, 46, José Ramos Tenório, 48, o dono do bar Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos. Getúlio Rodrigues Frazão Junior, 36 anos, e sua filha, de 12 anos, foram trasladados para o Maranhão. Três pessoas foram sepultadas em Sinop e outra em Rondonópolis.

Moro, quando esteve na linha de frente da operação Lava Jato, aplicou penas duras para diversos criminosos condenados por corrupção de milhares de dólares dos cofres públicos federais. Alguns fizeram acordos em delações premiadas e devolveram grandes cifras desviadas.

O governador Mauro Mendes parabenizou o trabalho das forças de segurança. ” Bandido aqui não tem vez! O autor dos disparos que vitimou 7 pessoas em Sinop, incluindo uma criança, acaba de ser preso. O comparsa foi morto em confronto com o Bope. Parabéns às nossas forças de Segurança pela resposta rápida a esse crime que chocou a todos nós. Precisamos cobrar leis mais severas do Congresso Nacional para que isso não fique impune!”, manifestou, em rede social.

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