Wellington aparece em homenagem a Donald Trump durante ato da oposição

Osenador por Mato Grosso Wellington Fagundes (PL) apareceu na frente da bandeira em homenagem ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs o tarifaço de 50% aos produtos brasileiros,  exibida  no ato da oposição na Câmara dos Deputados, realizado durante reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, nesta terça-feira (22). A homenagem gerou divergência entre os parlamentares  do PL. A faixa foi exposta pelo deputado federal Delegado Caveira (PL-PA), mas retirada minutos depois.

Parlamentares do PL também  realizaram uma coletiva de imprensa após decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) que vetou a realização de comissões na Câmara até 1º de agosto. O ato do presidente frustrou os planos da oposição de aprovar moções de louvor ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), pautadas em comissões comandadas pelo PL.

Parlamentares da sigla marcaram reuniões de duas comissões, mesmo durante o recesso parlamentar: a de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Minutos antes do início das reuniões, porém, o ato de Motta vetou a realização dos encontros.

Wellington se manifestou dizendo que o bolsonarismo segue viv apesar da situação do ex-presidente da República, que teve medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  Além disso, defendeu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja porta-voz do marido com apoio de toda oposição.

“Nós estamos aqui para dizer que o bolsonarismo está vivo em qualquer recanto desse país e vamos estar presentes (…) Claro que tem que ter a voz para falar pelo presidente Bolsonaro. E essa voz será de todos nós, mas eu acredito que a dona Michelle Bolsonaro terá que assumir esse papel e nós vamos ajudá-la para que   seja essa voz independente, porque não tem nada que impeça que ela o faça (…) que aqueles que vierem e puderem falar possam falar, porque   o presidente [Bolsonaro] está cassado de falar”, defendeu Wellington.

O deputado federal Nelson Barbudo (PL), que também está em Brasília e participaria da reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, protestou contra a suspensão imposta por Motta. Segundo ele, além de atrapalhar a defesa de Bolsonaro, a medida é ditatorial e impede que os parlamentares exerçam suas prerrogativas.

“Estamos aqui na Comissão de Segurança, onde iríamos debater os assuntos pertinentes à colocação de tornozeleira, à proibição de usar redes sociais, à retirada do passaporte do presidente da República, tudo sem condenação. E, mais uma vez, é cancelada a nossa reunião (…) Iríamos debater o porquê do cerceamento à liberdade do presidente Jair Bolsonaro. E o presidente Hugo Motta derrubou a nossa comissão e nós estamos agora aqui sem poder debater. Se isso não é ditadura, eu não sei o que é. Agora, o Hugo Mota também resolve interferir nos trabalhos de uma comissão. Além de  não ajudar, ele está atrapalhando aqueles que querem trabalhar pelo bem, defendendo o seu direito, defendendo a liberdade, a democracia”, disse Barbudo em vídeo postado nas redes sociais.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), chamou a decisão do presidente de “ilegal e antirregimental”. Os deputados do partido reafirmaram que as moções favoráveis a Bolsonaro serão votadas no retorno do recesso, em agosto. (Com informações do Metrópoles, parceiro do )

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