Volume de gado abatido em Mato Grosso aumenta 23%

Os frigoríficos em Mato Grosso abateram o maior volume de bovinos da série histórica do Estado, com 6,16 milhões de bovinos enviados para as indústrias, ano passado, aumento de 23,53% em relação ao volume abatido em 2022.

Esse movimento foi resultado do expressivo aumento no envio de fêmeas para abate, que foi 40,57% maior em relação ao ano anterior. A participação de fêmeas nos abates ficou em 45,53% no último ano acima da média histórica, que é de 41,98%. Esse movimento resultou no maior volume de proteína bovina pro- duzido pelo estado. Com a perspectiva de transição do ciclo pecuário em 2024, a oferta tende a permanecer elevada, no entanto, não superando o recorde visto em 2023.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) também analisa que a recuperação nos preços de reposição reflete nas margens da cria, principal fator que determina a intensidade do abate de fêmeas, sendo um dos pontos de atenção para este ano.

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Os preços da soja disponível em Mato Grosso desvalorizaram 4,94%, semana passada, em relação à anterior, fechando na média de R$ 116,41/saca, na última sexta-feira. É a terceira semana consecutiva de queda nas cotações. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária divulgou, semana passada, análise do valor da soja no Estado mencionando que, nos últimos quatro anos, o preço da soja disponível exibiu grande valorização no Estado, mas esse cenário tem se invertido nos últimos meses A análise menciona, por exemplo, a cotação do último dia 20, “no Estado, que chegou a R$ 119,45/saca, sendo 88,44% maior que o observado há quatro anos (comparado com 22 de abril de 2019), devido à redução na oferta mundial da oleaginosa, o que elevou o patamar de preço. “Por outro lado, foi observado na segunda quinzena de novembro do ano passado, a constante desvalorização nas cotações da oleaginosa, devido à estimativa de grande produção para a safra 2022/23, ao prêmio portuário negativo, à queda no valor do produto em Chicago (EUA) e à menor demanda neste período, principalmente por parte da China”, acrescentaram os analistas do IMEA.

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