Suspeito de mandar matar ex-companheira nega crime e diz estar “chocado” com a morte

Durante o julgamento no Fórum de Lucas do Rio Verde, o principal suspeito de envolvimento no feminicídio de Indianara, ocorrido em 2021, negou ser o mandante do crime e afirmou estar abalado com o caso. Ele disse que não entende o motivo de estar sendo acusado e que também busca respostas sobre o que realmente aconteceu.

Em sua fala, o réu relatou que buscava apenas encerrar o relacionamento com a vítima e seguir sua vida, mas teria sido convencido por um suposto líder espiritual a realizar um ritual para “desfazer um trabalho espiritual” supostamente feito contra ele. Para isso, segundo ele, pagou R$ 15 mil, acreditando que se tratava de algo “espiritual” e sem qualquer relação com violência.

“Estou chocado até hoje com a morte dela. Não sei por que estou sendo acusado de algo tão horrível. Quero uma resposta. A polícia apresentou várias coisas, mas não provou nada”, declarou o acusado diante do juiz.

Ele também negou as acusações de agressão feitas anteriormente, afirmou que não havia motivos para cometer o crime e defendeu que não houve vantagem patrimonial com a morte da ex-companheira. O suspeito alega estar preso injustamente há quatro anos.

O caso segue sendo julgado pelo Tribunal do Júri.

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