Familiares da vítima denunciam sumiço do homem que estava com a vítima
A morte da empresária Elaine Stelatto Marques, de 45 anos, que morreu afogada no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), segue envolta em mistério. Amigos próximos da vítima informaram à imprensa que o advogado e servidor público C.F.L, que trabalha como analista de meio ambiente na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), “sumiu no mapa”. Ele estava junto com Elaine no dia do suposto afogamento.
Elaine Stelatto morreu no dia 19 após sair do barco em movimento com uma corda amarrada na cintura e entrar na água. As informações policiais, preliminares, apontavam que ela teria perdido o equilíbrio devido às ondas e se afogado. No boletim de ocorrência registrado sobre o desaparecimento da tia, uma sobrinha afirmou que Elaine Stelatto conheceu C.L. por meio das redes sociais e comeceu a sair com ele. Naque dia, a tia foi até o Lago do Manso às 10h45 com o advogado.
A sobrinha lembrou que a tia enviou uma foto do local para uma amiga e depois postou uma foto no Instagram por volta do meio-dia, em uma lancha.
Elaine havia dito que voltaria para Cuiabá e buscaria o filho na escola às 18h, mas a avó materna acabou indo buscá-lo. A sobrinha relatou ainda que Elaine não atendia ligações ou mensagens. À Polícia Civil, o jurista que estava com Elaine relatou que houve uma falha mecânica no motor do barco, que precisou ser rebocado, quando ocorreu a tragédia.
Contudo, amigos de Elaine suspeitam da versão. “Havia marcas suspeitas no corpo dela, como no rosto e na região do pescoço. Ao que consta, o homem que estava com ela sumiu do mapa. Isso está muito estranho e aguardamos uma posição das autoridades”, disse um amigo da vítima ao site Mídia News.
Procurada, a Polícia Civil informou que a delegacia de Chapada dos Guimarães continua investigando o caso por meio de inquérito policial. Afirma ainda que estão sendo tomadas diversas medidas para colher informações que possam esclarecer todas as circunstâncias que levaram à morte da empresária. “Qualquer afirmação antes da conclusão do inquérito é mera suposição”, disse a Polícia Civil em nota.