Anderson Adriano Filippi, 20, sequestrado e morto na última terça-feira (18), por integrantes de uma facção criminosa em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), não tinha ligação nenhuma com o crime e só foi executado por ter uma foto ao lado do primo inimigo da facção. A informação foi revelada pelo delegado Bruno França, em conversa .
“O Anderson não tinha envolvimento com o crime. Eles acharam no celular uma foto do Anderson com o primo, o vulgo ‘Banha’, que esse sim é um faccionado, inimigo mortal deles, que aí eles concluíram que o menino seria faccionado por conta dessa foto”, declarou.
O jovem foi sequestrado e morto na terça, porém seu corpo foi localizado somente no domingo (23), em uma área de mata perto da divisa entre Sorriso e Lucas do Rio Verde. A localização ocorreu após um dos envolvidos no crime ser preso na tarde de sábado (22), quando fugia para Tabaporã, indicar o ponto onde o assassinato foi cometido.
Prisões
Na quinta-feira (20), a Polícia Civil prendeu uma mulher, identificada como tesoureira de uma facção criminosa e responsável pelo pagamento das máscaras usadas para sequestrar a vítima, apreendidas com um suspeito.
Na sequência das diligências, a equipe da Delegacia de Sorriso prendeu outros 3 envolvidos no sequestro e homicídio de Anderson Filippi. Outro quinto envolvido no crime foi preso em diligências da Polícia Militar.
Outros dois envolvidos no sequestro de Anderson já tinham sido presos, no início da semana, por outro homicídio, o da adolescente Maria Shamilly Carvalho Silva. Após essas prisões, eles foram identificados por uma testemunha como participantes no sequestro de Anderson.