ROUPA ENCONTRADA Antes de ser morto, homem foi torturado em creche abandonada no Dom Aquino

amiseta suja de sangue e um boné de Adriano José da Silva Neto, 30, foram encontrados em um prédio abandonado, onde funcionava uma creche, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá. Polícia Civil acredita que ele tenha sido torturado pelo “tribunal do crime” no local antes de ser morto e ter o corpo jogado no rio Coxipó.

Conforme as informações apuradas pela reportagem do os objetos foram encontrados durante diligências da equipe do delegado Ricardo Franco, que está investigando o homicídio. O prédio é a antiga sede da Creche Municipal São José Operário e fica há poucos metros da casa da vítima.

Lá dentro, em um dos cômodos, os investigadores encontraram uma camiseta cinza rasgada e um boné preto, também rasgado. A roupa estava com manchas de sangue. Um pedaço de madeira e latas de cerveja foram flagrados na cena, além de pingos no chão, semelhantes a sengue.

O local foi isolado para os trabalhos da Perícia Oficial (Politec), que recolheu os objetos e encaminhou para exames. Importante destacar que a família de Adriano reconheceu a camisa e o boné, que estavam com ele no momento em que ele desapareceu no final da manhã de sábado (19).

“Essas pistas deram uma cara para a investigação. Equipe da DHPP teve sucesso nessas primeiras 24 horas, que são importantes para o andamento do caso. Em breve vamos dar uma resposta sobre o que, de fato, aconteceu. Agora, a investigação corre em sigilo”, disse o delegado Ricardo Franco à reportagem.

Corpo no rio

Passava das 8h30 quando o corpo de um homem foi encontrado debaixo de uma ponte, na avenida das Torres, em Cuiabá. Vítima estava dentro do rio Coxipó, com uma pedra amarrada ao corpo.

Perícia foi acionada e logo foi identificado que o homem tinha ferimento de tiros dos dois lados da cabeça. A pedra amarrada o mantinha “ancorado” na água. Não demorou muito para a vítima ser identificada.

A família de Adriano já tinha registrado o seu desaparecimento. Eles foram até o Instituto Médico Legal (IML) e reconheceram o corpo.

Ele estava em casa no sábado (19), quando foi chamado na porta. Depois disso, não foi mais visto. Celular chegou a chamar, mas depois ficou desligado.

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