Secretaria Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde, a 360 km da capital, apura conduta da profissional, que pode ser exonerada do cargo. Caso ocorreu no dia seguinte ao primeiro turno das eleições.Uma professora denunciada por xingar nordestinos de “burros” foi afastada do cargo pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, nesta terça-feira (11). A educadora trabalha na Escola Municipal Vinícius de Moraes e foi denunciada pela família de um dos alunos, que é de Recife (PE). Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, o afastamento deve durar até que a pasta ouça testemunhas do caso e avalie a conduta da profissional, que pode ser exonerada do cargo.
A professora atua na rede de ensino desde 2021.
O xingamento ocorreu dentro da unidade no dia 3 de outubro, um dia depois do primeiro turno das eleições. O pai do aluno, o professor Ademir Santana Pereira, disse que o caso aconteceu durante uma atividade com alunos do quinto ano.
Ao , ademir disse que o filho chegou chorando na casa da avó, depois do ocorrido
não conseguiu localizá-la até a última atualização desta reportagem.
O xingamento ocorreu dentro da unidade no dia 3 de outubro, um dia depois do primeiro turno das eleições. O pai do aluno, o professor Ademir Santana Pereira, disse que o caso aconteceu durante uma atividade com alunos do quinto ano.
Ao , Ademir disse que o filho chegou chorando na casa da avó, depois do ocorrido.“Ele contou que a professora falou que os nordestinos são todos burros e filhos da p*** por ter votado no Lula e não no Bolsonaro. Ele ficou chateado, porque nasceu em Recife e se sentiu humilhado”, afirmou.
Ademir relatou que foi até a escola e conversou com a diretora do colégio. A reunião, segundo ele, foi registrada em ata. Ele também acionou a Ouvidoria do município.
Depois disso, a professora conversou com a criança na escola, conforme o pai, e teria dito que a situação foi um mal-entendido.
“A professora o procurou, o que não achei legal. Ela deveria ter falado comigo, se quisesse pedir desculpas ou algo assim. Mas ela não pediu desculpa, disse que ele entendeu errado e não foi isso que ela quis dizer. Mas, segundo meu filho, os amigos também ouviram”, contou.
Segundo Ademir, o período eleitoral deveria ser usado por todos para demonstrar a importância da tolerância e das diferenças.