“Princesinhas” do crime roubaram celular avaliado em R$ 7,5 mil de promotor em Nobres

O promotor de Justiça Aldo Kawamura Almeida foi uma das vítimas das “princesinhas do crime”, como ficaram conhecidas as irmãs Islayne Raysa Santos Pereira Ferreira e Poliana Santos Pereira, alvos da Operação Turismo Seguro na última terça-feira (14). De acordo com as investigações, o membro do Ministério Público teve um IPhone 14 Pro Max furtado durante um passeio a um ponto turístico de Nobres (120 km de Cuiabá).

Uma das irmãs, agora consideradas foragidas, chegou a ser beneficiada com habeas corpus em decisão do dia 10 de novembro, assinada pelo desembargador Marcos Machado. Ela já tinha sido alvo de pedido de prisão preventiva antes da deflagração da operação pelo risco de reiteração delitiva.

Segundo constam nos autos, o grupo que era composto por Poliana, Islayne e pelo irmão delas, Deyvid Kauan dos Santos, arrombou o carro do promotor e furtou o celular avaliado em, pelo menos, R$ 7,5 mil. À época foi identificado que o chip vinculado ao aparelho era o número funcional do promotor em suas atividades no Ministério Público. O vínculo entre o aparelho e a instituição auxiliou no andamento das investigações.

Ao todo, durante a operação, a polícia cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva contra Deyvid Kauan, que já se encontrava preso em Várzea Grande por envolvimento em outros crimes. Foram expedidos mandados contra as “princesinhas do crime”, mas as duas não foram encontradas e passaram a ser consideradas foragidas. Estima-se que a quadrilha tenha lucrado algo em torno de R$ 100 mil com os crimes praticados contra turistas.

Este seria o segundo mandado de prisão cumprido contra Islayne Raysa. A mulher chegou a ser presa e teve a preventiva substituída pela prisão domiciliar no dia 10 de novembro. No recurso de habeas corpus, Islayne comprovou fazer jus ao direito da prisão domiciliar por ser mãe de uma criança de seis anos de idade.

A decisão do desembargador Marcos Machado estabelecia que a acusada não poderia deixar sua residência, no bairro Jardim Renascer, em Cuiabá, em nenhuma hora do dia.

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