
O policial penal identificado como José Arlindo da Cunha, de 55 anos, foi assassinado ontem à noite, na rua 14 do bairro Itororó, em Várzea Grande. Segundo o boletim da Polícia Militar, o servidor havia saído de uma festa no bairro São Mateus, onde teria se desentendido com algumas pessoas. Após deixar o local, foi perseguido por diversos ocupantes de outros veículos.
Ainda conforme o boletim, ao chegar à rua 14, o grupo desceu dos carros, agrediu José Arlindo, subtraiu sua arma de fogo e efetuou disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado e confirmou o óbito no local. A Politec e a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram a perícia. A arma da vítima não foi localizada.
Durante o isolamento da área, a polícia recebeu a informação de que um homem baleado havia sido deixado já sem vida no pronto-socorro. Ele foi identificado como Rivaldo Caetano da Silva, de 36 anos, e é apontado como um dos autores do homicídio de José Arlindo. Ele teria sido levado ao hospital por uma testemunha em um Gol G5 branco.
Em diligências, equipes da Rotam localizaram o motorista do Gol, que afirmou ter sido chamado para socorrer o suspeito após o tiroteio. De acordo com ele, ao chegar à rua 14 encontrou duas pessoas baleadas ao chão — o suspeito e o policial penal — e decidiu levar Rivaldo ao hospital antes de fugir.
A polícia apreendeu quatro celulares encontrados no veículo utilizado para socorrer o suspeito, que foram encaminhados para perícia. O carro da vítima, um Meriva, foi entregue ao genro. Já o Gol usado no socorro foi liberado à esposa da testemunha após perícia autorizada pela DHPP. O caso segue em investigação.


