México busca recuperar protagonismo no futebol, mas precisa superar Equador, com quem tem problemas diplomáticos

O México estreia na Copa América neste sábado (22) diante da Jamaica. A seleção que vem de duas derrotas, uma para o Uruguai, de 4 a 0, e outra para o Brasil, de 3 a 2, voltar a ser protagonista no futebol. Seleção mais bem-sucedida da América do Norte, com doze Copas Ouro e uma Copa das Confederações (1999) em sua galeria, ‘El Tri’ não vem tendo bons resultados nas competições. Em em março perdeu a final da Liga das Nações da Concacaf para os Estados Unidos (2-0), a quem não vence há quase cinco anos. O técnico Jaime Lozano é muito criticado pelos maus resultados e pela forma como conduz a renovação do elenco visando a Copa do Mundo de 2026, que o país organiza junto com Estados Unidos e Canadá. Para renovar o elenco, deixou de fora rostos famosos como o goleiro Guillermo Ochoa (38 anos) e os atacantes Hirving ‘Chucky’ Lozano (28) e Raúl Jiménez (33). Uma de suas apostas, o goleiro Luis Malagón, do América, se machucou antes do jogo contra o Brasil e ficará de fora do torneio. O colombiano naturalizado mexicano Julián Quiñones começa como arma ofensiva do México, que não disputa a Copa América desde 2016, quando foi humilhado pelo Chile (7 a 0) nas quartas de final.

Apesar do seu momento de fraqueza, a seleção ainda segue sendo uma das mais fortes do Grupo B, que conta com Equador, Venezuela e Jamaica. Porém, terá que superar o Equador, seu principal adversário e país que, recentemente, teve problema diplomático devido a uma invasão equatoriana na embaixada em Quito para prender o ex-vice-presidente do país Jorge Glas . As duas nações cortaram relações depois do episódio. A Venezuela, por sua vez, busca nesse torneio deixar de ser azarão, já a Jamaica atingida pela ausência de um de seus principais jogadores. Com esse cenário, os mexicanos têm chances de avançarem para as oitavas da Copa América. Nenhuma das seleções dessa chave venceu a competição. Todas estreiam no sábado Equador contra Venezuela, em Santa Clara, na Califórnia, e México-Jamaica, em Houston, no Texas.

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