Governador sustenta que Mato Grosso fez a lição de casa na aplicação de recursos públicos
O governador Mauro Mendes tem deixado claro que o acirramento e as divergências das eleições 2022 ficaram para trás e agora quer buscar uma melhor articulação junto ao Governo Federal, porém, não uma relação de dependência de recursos, mas na igualdade de tratamento em relação aos demais estados brasileiros.
“Mato Grosso caminha hoje com suas próprias pernas. A União tem obrigações com Mato Grosso e queremos que ela nos trate com igualdade, porque nós fizemos a lição de casa. Mas não é porque colocamos a casa em ordem, que vamos deixar de brigar por mais recursos aqui. Dar recurso só pra quem não fez, seria premiar a incompetência”, argumentou.
Mauro ainda deixa evidente que não vai entrar em disputas ideológicas de críticas ou elogios ao gestor do Palácio do Planalto. Ele lembra que não ficou “morando” em Brasília nos quatro anos do primeiro mandato como governador, e buscou resolver ele mesmo os problemas de se comandar o Estado.
Não estou no momento de ficar nem criticando ninguém, muito menos elogiando ninguém. É momento de trabalhar.
“Procuro não entrar em discussão do governo federal. Não estou no momento de ficar nem criticando ninguém, muito menos elogiando ninguém. É momento de trabalhar. Sempre acreditei que quem resolve os seus problemas é você mesmo. Alguém pode até ajudar, mas se você não se ajudar, dificilmente a sua vida vai mudar. Foi o que fizemos aqui em Mato Grosso. Trabalhamos muito, montamos equipe, enfrentamos os desafios, não tivemos medo, por isso o estado chegou à condição em que estamos hoje”.
Ele destacou ainda que embora possa discordar da linha política adotada pelo presidente Lula, o governador diz que respeita o Governo Federal, o presidente e o direito que ele tem de estabelecer as medidas que julgar necessárias ao país.
“Eu posso até discordar, como é natural que muitos discordem, mas eu fui eleito, tenho minhas diretrizes e vou trabalhar para implementar e esse é meu foco. Vou tentar sempre ter a melhor relação possível com o Governo Federal”.