Mauro descarta Michelly Bolsonaro para a disputa de 2026; ‘é preciso ter experiência’

O governador Mauro Mendes (União) afirmou não ver a ex-primeira dama, Michelly Bolsonaro (PL), como um nome alternativo para a disputa presidencial em 2026, dentro do campo do bolsonarismo. Na avaliação dele, existem outros “bons nomes”. Para o gestor, é preciso nomes com experiência na política, já que alguém sem vivência administrativa teria grande chance de não dar certo. A declaração ocorreu durante entrevista ao programa Roda Viva, na segunda-feira (29).

Mendes apontou outros nomes como os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás), Ratinho Júnior (Paraná) e Romeu Zema (Minas Gerais) para o cargo.  Sem citar Michelly como alternativa, o governador foi questionado sobre a eleição de Tarcisio sem nunca ter sido político antes.

“Não é ser político, é ter experiência com gestão. Tarcísio foi ministro e antes disso ocupou cargos importantes no governo anterior. Ele acumulava uma experiência de administração muito grande e tem mostrado a sua competência”, disse Mauro Mendes.

A declaração do governador Mauro mostra sua estratégia de se afastar do bolsonarismo aos poucos, desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro perdeu as eleições de 2022 para o presidente Lula (PT). Mendes, que apoiou Bolsonaro na última eleição, tem evitado criticar o governo Lula e diz torcer para que a gestão dê certo. Ele também critica a polarização politica no país, reforçando o movimento nacional de algumas siglas que querem se distanciar de Bolsonaro, mas sem perder seu eleitorado.

Mauro Mendes teve uma relação de altos e baixo com Bolsonaro. Durante a pandemia, ele chegou a criticar o negacionismo do ex-presidente, fato os distanciou. Contudo, às vésperas das eleições, numa articulação nacional, os dois fizeram as pazes e caminharam juntos na disputa de 2022.

Hoje o União Brasil compõe a base do governo Lula: Turismo (Celso Sabino), Comunicações (Juscelino Filho) e Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes), que não é filiado ao partido, mas foi indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP).

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