Mato Grosso tem maior volume de carne vermelha produzida nos últimos anos

O Estado produziu 457,11 mil toneladas de carne bovina de janeiro a março, segundo o IBGE, sendo o trimestre em que mais se produziu proteína vermelha na série histórica. O volume é 12,66 mil toneladas superior quando comparado ao quarto trimestre do ano passado. Esse aumento na produção foi reflexo do elevado abate de bovinos em Mato Grosso. Assim, foram encaminhadas 1,70 milhão de cabeças para a linha de abate no primeiro trimestre deste ano, maior volume de animais abatidos na história.

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária analisa que, apesar do acréscimo no volume de abates e na produção da proteína, a maior participação de fêmeas resultou no menor rendimento de carcaça. Assim, a participação de fêmeas, de janeiro a março, foi de 52,41%, valor acima da média histórica, que é de 41,60% para o período. O rendimento médio de carcaça ficou em 267,82 kg/animal, redução de 5,05% no mesmo comparativo.

O IMEA conclui apontando que a tendência para o segundo trimestre é que a produção de carne bovina se mantenha em alto patamar, visto que os abates continuam elevados

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Os preços da soja disponível em Mato Grosso desvalorizaram 4,94%, semana passada, em relação à anterior, fechando na média de R$ 116,41/saca, na última sexta-feira. É a terceira semana consecutiva de queda nas cotações. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária divulgou, semana passada, análise do valor da soja no Estado mencionando que, nos últimos quatro anos, o preço da soja disponível exibiu grande valorização no Estado, mas esse cenário tem se invertido nos últimos meses A análise menciona, por exemplo, a cotação do último dia 20, “no Estado, que chegou a R$ 119,45/saca, sendo 88,44% maior que o observado há quatro anos (comparado com 22 de abril de 2019), devido à redução na oferta mundial da oleaginosa, o que elevou o patamar de preço. “Por outro lado, foi observado na segunda quinzena de novembro do ano passado, a constante desvalorização nas cotações da oleaginosa, devido à estimativa de grande produção para a safra 2022/23, ao prêmio portuário negativo, à queda no valor do produto em Chicago (EUA) e à menor demanda neste período, principalmente por parte da China”, acrescentaram os analistas do IMEA.

O preço do milho disponível em Mato Grosso teve queda de 3,88%, semana passada, ante a anterior, e fechou cotada a R$ 50 saca em