Mato-grossenses pagam R$ 42,2 bilhões em impostos no ano de 2022

Os mato-grossense pagaram R$ 42,2 bilhões em impostos entre janeiro e dezembro de 2022. A contagem leva em consideração os tributos federais, estaduais e municipais. O valor é 11,48% superior do que o registrado no ano anterior, quando somou R$ 37,8 bilhões no estado.

Os dados são divulgados pelo Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-MT) que, nos sete primeiros dias de 2023, já deve acumular o primeiro bilhão em arrecadação.

Apesar de o cidadão assustar com a quantidade de impostos pagos, o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, considera a escalada na arrecadação no ano, mesmo com a prévia da inflação acumulando 5,9% em 12 meses – segundo o IBGE -, como positiva. A avaliação dele é voltada para o ponto de vista do setor empresarial.

“Isso acontece em conjunto com a melhora econômica e o aumento de empregos e empresas abertas no estado, o que pode ser ainda mais positivo diante da continuidade desse cenário”.

Tal situação é reflexo das medidas adotadas no pós-pandemia, o que tem ajudado na recuperação do setor econômico, com crescimento no emprego, na renda e na quantidade de empresas presentes no estado, o que pode influenciar em uma maior arrecadação no território mato-grossense a partir de 2020.

Vale destacar ainda que Mato Gosso é também o estado com a menor taxa de desemprego, o que também estimula o consumo, o que coloca o ICMS como um dos principais impostos para o estado. “Em Mato Grosso, há cerca de 395 mil empresas no comércio e serviços e em torno de 600 mil postos de trabalho, o que contribuiu com aproximadamente 66% da arrecadação do ICMS do estado”, destaca ele.

Na relação de impostos, o Imposto de Renda é o mais significativo em nível nacional. O ICMS se mostra o mais importante dentro do estado, e o IPTU para os municípios em arrecadação. “Os impostos ligados à renda e ao consumo são os mais importantes no país e mostram como a movimentação do comércio e serviços são de grande contribuição na economia”, conclui Cunha.

O superintendente da Federação afirma que a mudança de administração pública federal pode fazer com que o valor não sofra tanta alteração na sua arrecadação como foi no último ano, no entanto, os setores do comércio e de serviços devem continuar sendo os principais arrecadadores de impostos.

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