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Mãe acusa monitora de creche por apertar pênis de criança em MT

A mãe de um menino de três anos procurou a Polícia Civil para denunciar que o filho sofreu maus-tratos dentro da creche municipal onde está matriculado, localizada no bairro Osmar Cabral. Segundo a família, uma monitora da unidade teria apertado as partes íntimas da criança para corrigi-lo.

Os familiares afirmam que o órgão genital do menino ficou inchado. O caso foi exibido nesta segunda-feira (19) no Programa do Pop, da TC Cidade Verde.

Equipes  da Secretaria Municipal de Educação estão na unidade na manhã desta segunda-feira (19), para definir as medidas que devem ser adotadas. “Ela queria que ele sentasse, mas ele estava teimando. Aí ela pegou e falou que se ele não sentasse, ela ia apertar o piupiuzinho dele e foi o que ela fez. Isso foi o que ela fez com essa criança”, denunciou a avó do garoto.

Os familiares também afirmam que a mesma monitora teria obrigado o menino a limpar o chão com uma camisa, porque ele havia deixado uma fruta cair. “No dia 12 de agosto, meu filho foi para a creche. Na noite, ele falou que a tia fez ele limpar o chão com a camisa dela. Ele e o amigo dele. No dia seguinte, na terça-feira, minha mãe buscou ele na creche porque eu trabalho. Ela disse que ele chegou reclamando muito de dores no órgão genital. Ela perguntou o que tinha acontecido, se alguém tinha mexido. Ele falou que não, no momento. À noite, quando cheguei do serviço, fui dar banho nele e continuei perguntando se alguém tinha mexido nele. Até que ele falou que a tia tinha apertado. Eu perguntei pra ele o motivo, e ele disse que ela apertou porque não queria sentar e ainda falou que, se ele não sossegasse, ela ia apertar de novo. Eu fui na cheche e a diretora falou que  criança inventa, perguntou se era alergia da fralda. Falei que, desde que ele nasceu, ele usa esse tipo de fralda. Ela disse que nenhuma das cuidadoras seria capaz de fazer isso, mas que ia investigar (ia olhar nas câmeras) e me ligaria no dia seguinte. Ela falou que realmente o caso da camisa era verdade, que camisa era uma camisa velha que eles usam lá para tirar o excesso de tinta guache das mãos das crianças. Quanto ao aperto, não me deu nenhum retorno. Na sexta-feira (16), eu fui à delegacia e ele [o filho] fez exame de corpo de delito”, relatou a mãe do menor.

“Assessores da Secretaria Municipal de Educação estão na unidade na manhã desta segunda-feira (19) ouvindo os envolvidos e a família da criança a fim de definir as medidas que devem ser adotadas. A Secretaria Municipal de Educação reitera que não compactua com situações de violência contra as crianças e, orienta e promove formações constantes aos profissionais e, após levantar as informações sobre a situação, irá tomar medidas cabíveis”, traz trecho da nota.

 

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