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Justiça mantém prisão de policial civil que matou PM em Cuiabá

A 12ª Vara Criminal de Cuiabá manteve a prisão preventiva do policial Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves, de 40 anos, preso por ter matado o policial militar Thiago de Souza Ruiz, em uma conveniência, do Bairro Quilombo, em Cuiabá, em abril deste ano. A decisão é do dia 6 deste mês.

A audiência foi realizada após um pedido de análise de revogação da prisão preventiva do denunciado. Na avaliação do juiz Wladymir Perri, o pedido não estava apto para o momento.

“Melhor refletindo, não faz qualquer sentido sua análise neste instante, quando o processo chegou a instrução ao fim, encontrando o processo apto para os memoriais”, manifestou o juiz Perri.

A reportagem tenta contato com a defesa de do policial civil Mário Wilson.

O policial civil foi denunciado pelo MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) por homicídio qualificado no dia 11 de maio. O MP pede que o julgamento seja feito em júri popular.

Tiro em conveniência

O crime ocorreu no dia 27, por volta das 3h30. As equipes do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) e da Corregedoria-Geral foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio na conveniência de um posto de combustível, ao lado da Praça 08 de abril, na Capital.

Conforme o inquérito policial, o denunciado e um amigo foram até a conveniência e lá encontraram uma terceira pessoa, que apresentou a vítima aos dois. Consta na denúncia, que o PM e o investigador se “estranharam” pela desconfiança sobre a condição de policial da vítima.

“A conversa seguiu no sentido de um indagar ao outro informações acerca das atividades e formação policial de ambos, instante em que Thiago levantou a camisa para mostrar uma cicatriz de que era portador, momento em que Mário visualizou e se apossou do revólver que aquele trazia na cintura, afirmando que iria chamar a polícia para averiguar aquela arma. Neste interim sacou da pistola que trazia consigo e apontou em direção a Thiago, após voltou sua pistola para a cintura e permaneceu com o revólver da vítima em mãos”, diz a denúncia.

O registro da ocorrência diz que Thiago foi socorrido e encaminhado para um hospital particular, onde foi realizado procedimento de reanimação, mas ele não resistiu aos ferimentos. A PM informou que uma equipe foi até o hospital e encontrou o policial suspeito, que entregou as armas.

A PM informou que Thiago ingressou na corporação em fevereiro de 2011 e, atualmente, estava lotado no 7º Batalhão de PM, em Rosário Oeste, área do 2º Comando Regional.

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