Governo lança Programa Captura: veja quem são os oito criminosos mais procurados de Mato Grosso

O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou, nessa segunda-feira (8), o Programa Captura, que tem o objetivo de identificar e localizar criminosos de alta periculosidade que estão foragidos. Uma das principais ferramentas do programa é a lista dos bandidos, onde constam foto, nome, apelido, CPF e data de nascimento.Oito criminosos de Mato Grosso aparecem entre os alvos prioritários. São eles: Brhendow Olliom Bispo Moreira, vulgo Bocão; Gilmar Reis da Silva, vulgo Vovozona; Jonas Souza Gonçalves Júnior, vulgo Batman ou Corona; Leonardo Dias de Araújo, vulgo Gibi; Marítssa Ingridy da Silva Rodrigues, vulgo Jheny, Maribomba e Rapunzel; Pedro César de Jesus, vulgo Azulão; Tiago Teixeira da Silva, vulgo Matemático; e Rafael Amorim de Brito.

 

De acordo com o Ministério da Justiça, a prisão deles é uma estratégia de combate às organizações criminosas no país. Os nomes foram indicados pelo Governo Estadual.

“A implementação da lista representa um esforço conjunto entre as esferas federal e estadual para aprimorar a segurança pública e combater de forma mais eficaz as organizações criminosas no Brasil”, informou o Ministério.

Os procurados possuem antecedentes por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, homicídio, roubo, entre outros crimes.

Gilmar, por exemplo, fugiu do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, em abril deste ano, e é apontado como liderança do crime organizado na região sul de Mato Grosso. Ele possui passagem por homicídio.

Já Jonas também é uma das lideranças e responsável pela tesouraria de uma facção criminosa atuante no estado. Ele já foi alvo de diversas operações e possui passagens por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

A única mulher da lista, Marítssa Ingridy, ordenava assassinatos na disputa pelo tráfico de drogas na região de Sorriso.

Rafael Amorim é procurado por ter matado o sargento da Polícia Militar, Odenil Alves, com um tiro na cabeça em maio de 2024, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.

Apenas três mulheres aparecem na lista da nova plataforma lançada pelo governo federal que lista os criminosos mais procurados do país. As mulheres, Yasmin Lorrane Oliveira Santos, Maritssa Ingridy da Silva Rodrigues e Deuzirene Cardoso da Silva estão na lista por tráfico de drogas, associação com o tráfico e omissão em abuso de menores.Yasmin Loranne Oliveira Santos, 24 anos, por exemplo, se tornou alvo da Justiça após ser denunciada pelo Ministério Público pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, ambos previstos na Lei de Drogas e classificados como hediondos. A acusação aparece nos autos da 3ª Vara Criminal de Palmas, onde Yasmin é ré no mesmo processo que Matheus Costa Pinto, apontado como seu parceiro nas ações investigadas.
Maritssa Ingridy da Silva Rodrigues é conhecida pelos apelidos de Jheny, Rapunzel e Maribomba. Ela é apontada pela Polícia Civil de Mato Grosso como uma das líderes de uma engrenagem do tráfico no município de Sorriso, no médio-norte do estado.De acordo com investigações, Maritssa, Dandara Solana Fontinelles Ferreira e mais uma mulher, presa posteriormente no Rio, assumiram o controle da região depois da captura de seus companheiros, que até então comandavam a distribuição de drogas. A partir daí, o trio teria passado a organizar o abastecimento de cidades como Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop e Nova Ubiratã. O avanço, porém, não se restringiu ao comércio ilegal: segundo o delegado Bruno França, as jovens ordenavam assassinatos, participavam de “tribunais do crime” e ainda ocultavam cadáveres no curso de disputas locais pelo domínio do território.

Maritssa e Dandara foram identificadas pela Polícia Civil como foragidas de uma operação deflagrada em janeiro de 2024, quando outra integrante do grupo, Maria Ciane Fontinelles, mãe de Dandara, foi capturada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, onde o grupo havia se refugiado. De lá, segundo a corporação, as criminosas continuavam a dar ordens para execuções em Sorriso.

O cerco se fechou meses depois, quando a polícia prendeu novamente Maritssa durante uma ação em Sorriso, no bairro Estrela do Sul, onde ela controlava bocas de fumo. Na abordagem, ela tentou quebrar o próprio celular e dispensar porções de cocaína, mas acabou detida com drogas, balança de precisão, dinheiro e materiais usados no embalo dos entorpecentes. Atualmente, ela está foragida.

Já Deuzirene Cardoso da Silva, de 52 anos, foi presa preventivamente em 2011, denunciada por suposta omissão em relação ao abuso sexual cometido pelo seu companheiro contra uma menina menor de idade. De acordo com o Diário de Justiça do Estado de Roraima, em edição de 2012, Hudson da Silva Viana cometeu abusos sexuais contra a própria filha, uma menina de 11 anos na época dos fatos.

O documento aponta que Hudson não vivia mais com Deuzirene, e que, segundo depoimento dele, a criminosa o convenceu a voltar a morar com ela ao aceitar a condição imposta por ele de “ficar” com a criança. Segundo Hudson, Deuzirene fez a proposta sexual de Hudson para a vítima, que saiu da escola e contou a história para uma amiga, que levou a história para a mãe, que, por sua vez, fez a denúncia à polícia.

 

 

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