
De acordo com o Ministério da Justiça, a prisão deles é uma estratégia de combate às organizações criminosas no país. Os nomes foram indicados pelo Governo Estadual.
“A implementação da lista representa um esforço conjunto entre as esferas federal e estadual para aprimorar a segurança pública e combater de forma mais eficaz as organizações criminosas no Brasil”, informou o Ministério.
Os procurados possuem antecedentes por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, homicídio, roubo, entre outros crimes.
Gilmar, por exemplo, fugiu do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, em abril deste ano, e é apontado como liderança do crime organizado na região sul de Mato Grosso. Ele possui passagem por homicídio.
Já Jonas também é uma das lideranças e responsável pela tesouraria de uma facção criminosa atuante no estado. Ele já foi alvo de diversas operações e possui passagens por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
A única mulher da lista, Marítssa Ingridy, ordenava assassinatos na disputa pelo tráfico de drogas na região de Sorriso.
Rafael Amorim é procurado por ter matado o sargento da Polícia Militar, Odenil Alves, com um tiro na cabeça em maio de 2024, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Maritssa e Dandara foram identificadas pela Polícia Civil como foragidas de uma operação deflagrada em janeiro de 2024, quando outra integrante do grupo, Maria Ciane Fontinelles, mãe de Dandara, foi capturada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, onde o grupo havia se refugiado. De lá, segundo a corporação, as criminosas continuavam a dar ordens para execuções em Sorriso.
O cerco se fechou meses depois, quando a polícia prendeu novamente Maritssa durante uma ação em Sorriso, no bairro Estrela do Sul, onde ela controlava bocas de fumo. Na abordagem, ela tentou quebrar o próprio celular e dispensar porções de cocaína, mas acabou detida com drogas, balança de precisão, dinheiro e materiais usados no embalo dos entorpecentes. Atualmente, ela está foragida.
Já Deuzirene Cardoso da Silva, de 52 anos, foi presa preventivamente em 2011, denunciada por suposta omissão em relação ao abuso sexual cometido pelo seu companheiro contra uma menina menor de idade. De acordo com o Diário de Justiça do Estado de Roraima, em edição de 2012, Hudson da Silva Viana cometeu abusos sexuais contra a própria filha, uma menina de 11 anos na época dos fatos.
O documento aponta que Hudson não vivia mais com Deuzirene, e que, segundo depoimento dele, a criminosa o convenceu a voltar a morar com ela ao aceitar a condição imposta por ele de “ficar” com a criança. Segundo Hudson, Deuzirene fez a proposta sexual de Hudson para a vítima, que saiu da escola e contou a história para uma amiga, que levou a história para a mãe, que, por sua vez, fez a denúncia à polícia.

