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Detido no domingo, policial que agrediu personal dizia que ‘nunca ficaria preso’

O investigador da Polícia Civil, Sanderson Ferreira de Castro Souza, 42, foi preso nesse domingo (1), em Cuiabá, após a polícia cumprir um mandado de prisão contra ele por agressão contra a ex-namorada, a personal Débora Sander. Agora, o agressor vai passar por audiência de custódia nesta segunda (2). Vítima pede Justiça, já que durante as agressões, ele afirmava que ‘nunca ficaria preso’.“Ele sempre falou que polícia ajuda polícia, que nunca ficaria preso e caso eu o denunciasse, não ia dar nada porque tinha gente dentro do judiciário, que a família dele é muito influente no meio jurídico e que ficaria por isso mesmo”, relatou em entrevista .Foi na madrugada do dia 4 de agosto que a vítima acionou a polícia após ser agredida brutalmente pelo namorado na casa onde eles moravam em Cuiabá. Segundo ela, em dois anos de relação ela sofreu 4 agressões e decidiu que não ficar mais calada, além do boletim de ocorrência e medida protetiva ela expôs o caso nas redes sociais.Após o caso ganhar repercussão e Débora receber o apoio da primeira-dama Virginia Mendes, o policial lotado na Polinter teve o mandado de prisão cumprido na manhã de domingo (1), em uma residência na Morada do Ouro.

Nesta segunda-feira (2), ele passa por audiência de custódia e ela espera que a justiça seja feita, porque além de temer pela vida dela, teme pela do filho.

“Eu espero que ele fique preso, ele ameaçou meu filho, ele mandou para mim dizendo que iria até o fim, que meu filho vai chorar, então eu temo principalmente por ele, eu to escondida, tive que sair da cidade, sem emprego, sem condições nenhuma, porque ele é uma pessoa perigosa”, pontuou.

Vítima foi embora de Cuiabá e torce para que o servidor seja exonerado e ela possa retornar a cidade em segurança, além de esperar que o caso dela ajude outras mulheres que passam pela mesma situação a ter força a denunciar e sair da relação.

“Eu não uma vítima, eu sou uma escolhida de Deus, porque se ele me permitiu passar dois anos sofrendo ameaça, apanhando, sofrendo coação, violência psicológica, porque ele estava me preparando para algo melhor, eu vou ser voz dessas mulheres e esse cara vai ser exonerado, porque é lei, é maria da penha, esse vagabundo tem que ficar na cadeia”, finalizou.

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