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Deputado estadual eleito em MT defende manifestações pacíficas feitas por apoiadores de Bolsonaro

O deputado estadual eleito Claudio Ferreira (PTB) manifestou apoio ao direito à livre manifestação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que estão descontentes com o processo eleitoral deste ano e a judicialização do debate político. Ele afirmou que o direito à liberdade de expressão e a livre manifestação são incontestáveis e precisam ser assegurados em uma democracia.

“O parlamento, em sua grande maioria, tem se eximido de discutir com profundidade as questões de interesse da sociedade. Com isso criou-se um vácuo que ao longo do tempo foi ocupado por decisões do Judiciário. É o momento oportuno para o Poder Judiciário entender, inclusive o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), qual o seu papel constitucional. Na minha avaliação já passou da hora das instituições fazerem uma reavaliação. Desconsiderar a manifestação popular é um erro”, afirma o deputado eleito, através da assessoria.

Ele acrescenta que ocorreu desequilíbrio nas avaliações e nos julgamentos no Brasil. Para exemplificar, o petebista cita o fato do presidente Bolsonaro ter sido alvo de vários ataques durante o seu mandato, principalmente no processo eleitoral deste ano, onde foi chamado de nazista e genocida e nenhum político, jornalista, influenciador digital ou analisa político foram censurados com bloqueio de suas contas nas redes sociais.

“Diferente do que aconteceu com os críticos ao presidente e seu governo, pessoas que possuem perfis com uma visão mais conservadora e liberal estão sendo alvos e tiveram suas contas nas redes sociais suspensas. Importante lembrar que a liberdade de expressão é dizer aquilo que as pessoas não querem ouvir. Caso se sinta ofendido pelo que o outro está dizendo pode recorrer à Justiça”, acrescentou o parlamentar eleito que tem sua principal base eleitoral em Rondonópolis.

Ao defender a manifestação pacífica, Claudio Ferreira ressalta que a democracia não se resume apenas ao ato de escolher determinado candidato, mas também se faz com estado de direito, leis iguais para todos e liberdade de expressão. “Por isso, reforço a defesa do direito à livre manifestação. Não concordo com o controle da imprensa ou da mídia digital, mas respeito quem pensa diferente. Censurar a mídia, influenciadores digitais, políticos ou qualquer pessoa é querer apagar incêndio com gasolina. Um dos deveres do judiciário é a pacificação social. É inadmissível uma postura belicosa por parte de alguns membros de Poderes. Uso da força é a pior maneira de conseguir coesão social, especialmente em um país continental e multicultural como o Brasil. Estão apagando fogo com gasolina”, conclui.

Caravanas com mato-grossenses de diversas cidades seguem a Brasília para, no próximo dia 15, participar de protestos.

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