Centenas de peixes aparecem mortos em Sorriso; secretário explica

Centenas de peixes apareceram mortos no lago do parque ecológico em Sorriso. Conforme o secretário adjunto de Meio Ambiente, Juliano Mezalira, o fato ocorreu após a chuva na última quinta-feira na cidade. Ele também explicou que em todos os anos são registrados mortandes de peixes após um período de estiagem em decorrência do acúmulo de resíduos.

“É uma tristeza muito grande para a gente ver a quantidade de peixes que estão morrendo no parque. Esse fato acontece praticamente todo ano no início das chuvas. Esse ano aconteceu em proporção maior, O que acontece é que esse parque, como ele acaba recebendo água da drenagem da cidade, então toda água vem para dentro do lago, e na primeira chuva considerando que a nossa cidade já estava há cinco meses sem chover,  a quantidade de matéria orgânica e produtos (sujeiras) do asfalto é muito grande, com isso acaba baixando o nível de oxigênio”, explicou.

Segundo o secretário, alguns mecanismos utilizados para aumentar o oxigênio da água nao foi o suficiente para evitar a morte dos peixes. “Por mais que a gente tenha instalado aqui sistema de circulação de água, não foi suficiente pela quantidade de matéria orgânica que chegou no lago”, apontou.

Juliano também diz que a expectativa é que com mais chuva a água se renove e evite a morte de mais peixes. “A gente pode considerar a primeira chuva o fator principal, porque são as chuvas que trazem essa matéria orgânica para dentro do lago. Na quinta-feira, tivemos um período de pancada de chuvas e não choveu mais. Se tivemos chuva contínua, não temos esse problema porque a água é renovada. Por alguns dias vai ficar aquele cheiro característico de peixe mesmo, estamos com um poco artesiano mandando água limpa para dentro do lago e torcendo que hoje à tarde ou amanhã venha uma chuva para renovar essa água”.

As equipes realizaram as retiradas dos peixes mortos hoje de manhã e, ainda esta tarde, está prevista a retirada de mais. “Esse descarte estamos fazendo via empresa terceirizada, a mesma que recolhe nosso lixo úmido. Ela possui área que pode receber esse material”, concluiu.

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