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Esporte

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Entre 2011 e 2020, a temperatura média global aumentou 1,1°C em relação ao período de 1850 a 1900. Se essa tendência continuar, o planeta pode ultrapassar o limite de 1,5°C de aquecimento em menos de uma década, complicando ainda mais o combate à crise climática. O alerta é de Alex Ruane, cientista da NASA, que esta semana participou da 7ª Conferência Fapesp 2024, em São Paulo. Ruane destacou a importância do setor agrícola se adaptar rapidamente a essas mudanças e reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e avisou que o atual cenário climático ameaça a segurança alimentar global, com tendências de aquecimento e eventos extremos, como ondas de calor e chuvas intensas, já evidentes e em piora. Ele mencionou a importância de projetos como o Agricultural Model Intercomparison and Improvement Project (AgMIP) para criar estratégias que ajudem os agricultores a se adaptarem. A ação imediata é crucial para proteger as populações mais vulneráveis. Durante a conferência, Marcio de Castro Silva Filho, diretor científico da Fapesp, ressaltou que, apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, enfrenta desafios internos, como a insegurança alimentar. Ele revelou que 20% da população do estado de São Paulo sofre algum grau de insegurança alimentar, e a Fapesp está desenvolvendo programas específicos para enfrentar esse problema em sinergia com outras iniciativas. Leia Também: VBP do Espírito Santo atingiu R$ 16,4 bilhões em 2023 O evento reuniu especialistas, cientistas e representantes de diversos setores, reforçando a necessidade de colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil para criar soluções equitativas e sustentáveis, capazes de enfrentar tanto as mudanças climáticas quanto a insegurança alimentar.

Os judocas Arthur Silva e Érika Zoaga, beneficiários do projeto Olimpus MT da secretaria estadual de Cultura, Esporte e Lazer, são medalhistas paralímpicos nos Jogos