CASO CRISTIANE TIRLONI Defensoria pede absolvição para ex-PM que espancou, estuprou e matou advogada em MT

A Defensoria Pública apresentou um pedido de absolvição sumária em nome do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, que enfrenta acusações relacionadas ao assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, em Cuiabá. O pedido de absolvição baseia-se na alegação de que o réu, devido à sua esquizofrenia paranoide, não tinha capacidade de compreender suas ações ou se comportar de maneira convencional. Além disso, a defesa de Almir solicita um novo exame para avaliar sua saúde mental.

Por outro lado, o promotor de Justiça, Jorge Paulo Damante Pereira, exigiu a exclusão do pedido, alegando que o laudo apresentado pela defesa, datado de 2016, é inadequado. Ele também argumentou que o crime foi planejado com grande sofisticação, indicando que o réu compreendia a natureza criminosa de seus atos.

O Ministério Público mencionou para um Relatório de Assistência Social de agosto de 2023, contratado por uma equipe de assistente social, enfermeira e psicóloga, que foi incluída no processo pela própria Defensoria Pública. Esse relatório indicou que, nos dados da avaliação, Almir não apresentou sintomas como delírios persecutórios, quadros psicóticos, prejuízos cognitivos ou alucinações auditivas e visuais

Além disso, o MP informa que, em junho do mesmo ano, o réu passou por uma avaliação médica que o atual em bom estado físico e mental para continuar funcionando e revelou que ele não estava utilizando mais medicamentos psicoativos.

O promotor argumentou que o pedido de absolvição parecia ser uma tentativa de manipulação do sistema judicial, especialmente quando você recebe as possíveis consequências legais de seus atos.

O caso em questão envolveu um encontro entre o ex-PM e o advogado em um bar da capital, seguido de uma brigada na casa do réu devido à recusa da vítima em um ato sexual. Isso levou a um episódio brutal em que Almir espancou, estuprou e asfixiou a vítima. Posteriormente, ele tentou ocultar as provas, deixando o corpo da advogada em seu carro, próximo ao Parque das Águas, em Cuiabá.

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