Campeão mundial com a seleção brasileira em 1994, Carlos Alberto Parreira está há quatro meses tratamento quimioterápico depois de descobrir um câncer. Em 2023, o ex-treinador recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, e, segundo informou a família à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), “vem apresentando excelente respostas”. A informação foi divulgada pela CBF nesta sexta-feira, 12. A família do treinador tetracampeão e a equipe médica do Hospital Samaritano que o acompanha afirmam que Parreira continua “evoluindo positivamente aos tratamentos e agradecem a todos pela preocupação e carinho”. Linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático.
Parreira, de 80 anos, estava há um tempo considerável sem fazer uma aparição pública até a semana passada, quando deu entrevistas para falar sobre o amigo Mário Jorge Lobo Zagallo, que morreu na última sexta-feira, aos 92 anos. Notou-se, nas entrevistas, que Parreira estava muito magro, com ralos cabelos brancos e aparência debilitada. O ex-treinador e ex-coordenador da seleção brasileira foi ao velório se despedir de Zagallo no último sábado, na sede da CBF, no Rio. Ele apareceu no fim do evento, acompanhou a missa e foi embora sem dar entrevistas. Uma semana depois, a família decidiu tornar público o tratamento de Parreira contra o câncer. O carioca participou de dez Copas do Mundo por cinco seleções diferentes: Arábia Saudita, Brasil, Emirados Árabes, Kuwait e África do Sul. É ele o técnico brasileiro que mais dirigiu seleções estrangeiras, com dez passagens. Entre 1970 e 2014, foram sete participações em Mundiais, como preparador, técnico e coordenador.