Caminhoneiro é condenado a 48 anos por matar amigo do filho

Caminhoneiro Cleber Rasia Machado foi condenado a 48 anos e dois meses de prisão pelo assassinato de Vittor Cauã Bianchini Silva, 17. Adolescente foi morto em um centro de umbanda de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).

Crime ocorreu em março de 2021. Contudo, condenação do caminhoneiro foi proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, magistrado Wagner Plaza, durante júri popular na tarde dessa quarta-feira (16).

Processo está sob segredo de Justiça pelo fato de as partes envolvidas serem menores de idade, o que restringe as informações em torno do julgamento. Contudo, conforme apurado pela reportagem do  réu foi condenado por 4 crime

Além do homicídio do menor, Cleber Rasia também foi condenado por tentar matar Vinícius Vitor da Costa Cristaldo e Leonardo Rodrigues de Paula. Ambas as vítimas estavam no centro de umbanda no momento dos disparos. Pena foi aumentada também por porte de arma ilegal, segundo divulgado pela Justiça.

Conforme informações iniciais, crime teria sido motivado por intolerância religiosa. Na época, indícios sinalizavam que o caminhoneiro teria ido buscar o filho de 13 anos por não aceitar que o menor frequentasse o espaço e, lá dentro, atirou contra os presentes.

Contudo, com as investigações, foi levantado que, na verdade, o crime teve a homofobia como motivação. Isso porque Cleber não aceitava que o filho mantivesse contato com pessoas do centro de umbanda pelo fato de que algumas delas eram homossexuais.

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A força-tarefa é composta por Ministérios Públicos, Polícias Ambientais e órgãos de fiscalização de 11 estados brasileiros. A operação é coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), por meio do Projeto Libertas, e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio da organização Freeland Brasil e financiamento do Escritório de Assuntos Internacionais sobre Narcóticos e Aplicação da Lei dos Estados Unidos (INL). [Continua depois da Publicidade] Além de Minas Gerais e Mato Grosso, participaram os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Bahia. Em Mato Grosso, a operação contou com o apoio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), da Polícia Militar Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em Cuiabá. Também foi cumprida uma ordem de busca e apreensão em Minas Gerais. [Continua depois da Publicidade] As investigações apontam que os animais em sua maioria aves dos biomas Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, algumas ameaçadas de extinção, são retirados ilegalmente da natureza e comercializados em feiras clandestinas e pontos de venda irregulares. Além do tráfico de fauna, foram identificados outros crimes associados, como receptação, falsificação de documentos, maus-tratos, organização criminosa e lavagem de dinheiro. “A participação do MPMT na Operação Libertas reafirma nosso compromisso com a proteção da biodiversidade e o enfrentamento rigoroso aos crimes ambientais. O tráfico de fauna silvestre é uma prática cruel que compromete o equilíbrio ecológico e alimenta redes criminosas”, destacou Ana Luiza Avila Peterlini de Souza, promotora de Justiça titular da 15ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Cuiabá. “A operação deflagrada hoje é uma resposta contundente do Estado para proteger nossa fauna, essencial para o equilíbrio ambiental. As investigações seguem para consolidar provas e oferecer denúncia criminal pelos crimes de tráfico de fauna, maus-tratos, associação criminosa e lavagem de dinheiro”, afirmou Luciana de Paula Imaculada, promotora de Justiça do MPMG e coordenadora da operação pelo Projeto Libertas. “Essa ação integrada demonstra o compromisso sério do Ministério Público brasileiro com o enfrentamento ao tráfico de fauna silvestre, um crime que causa sofrimento a milhões de animais, ameaça espécies inteiras e compromete os serviços ecossistêmicos essenciais à vida. Combater essa prática é também proteger a saúde pública, a integridade ambiental e a própria governança do país, uma vez que essas redes criminosas frequentemente estão associadas a outras atividades ilícitas que afetam a segurança e a estabilidade ambiental”, concluiu Juliana Ferreira, diretora-executiva da Freeland Brasil.

CUIABÁ (MT) — A Polícia Militar de Mato Grosso realiza, na noite desta quarta-feira (29), o lançamento oficial da Operação Guns n’ Roses, conforme divulgado pela assessoria da corporação.

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