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Assassino de jovem trans tem prisão preventiva decretada pela Justiça

Juiz Fabio Petengill, da 2ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, converteu a prisão em flagrante do empresário Jorlan Cristiano Ferreira, 44, em preventiva. O assassino da jovem Mayla Rafaela Martins, 22, vai ser encaminhado para uma cadeia na cidade.

A prisão foi convertida durante a audiência de custódia de Jorlan, que confessou ter matado Mayla horas depois do corpo dela ter sido encontrado em uma plantação entre as cidades de Lucas do Rio Verde e Sorriso, na tarde de terça-feira (16).

Em áudio que circula nas redes sociais e na imprensa, Jorlan afirma que foi roubado por Mayla na época em que ele abriu uma hamburgeria na cidade de Lucas. Porém, Mayla morava em Várzea Grande e estava há um mês trabalhando em Lucas.

Mayla é transexual e, no áudio, o assassino a trata nos pronomes masculino e a trata com desprezo. divulgou nesta quarta-feira (17) que o delegado João Antônio Ribeiro não acredita na versão apresentada pelo preso.

Em entrevista à imprensa, João afirmou que a motivação, segunda a versão de Jorlan, teria sido um desacordo entre as vítimas. Mas, que depois eles entraram em vias de fato e ele usou a faca para acabar com a agressão.

“Vizinhos disseram que escutaram gritos na casa. Mas, afirmaram que ele era um sujeito não violento, um bom vizinho”, disse o delegado. Apesar do histórico de boa conduta, o delegado considerou o crime bárbaro e violento.

Crime

Conforme apurado pelo , logo após o corpo de Mayla ser encontrado na área de uma fazenda, entre Sorriso e Lucas do Rio Verde, os investigadores foram até a casa da vítima, onde conseguiram informações importantes com uma amiga dela.

Acontece que, horas antes de ser morta, Mayla saiu com o suspeito, no veículo Polo Sedan preto, de um posto de gasolina. Antes de entrar no carro, ela mandou uma foto da placa do carro para a amiga.

Com base na placa, os policiais chegaram até o nome do suspeito, que tem uma hamburgueria em Lucas do Rio Verde. Porém, ele não foi encontrado no primeiro momento. Mas, para a surpresa dos investigadores, o carro dele estava em um lava-jato cerca de 200 metros do comércio. Ele foi abordado ao buscar o veículo.

Abandonou o corpo

Ao ser questionado, confessou ter matado a vítima. Alegou que entrou em luta corporal com Mayla após sofrer uma tentativa de extorsão.

Ao perceber que ela estava morta, enrolou o corpo em uma piscina de plástico, depois colocou no bagageiro do veículo, juntos os pertences dela e saiu pela rodovia sentido Sorriso.

Na área da fazenda, entrou em uma estrada de chão, desligou os faróis e abandonou o corpo. Em seguida, pegou todos os pertences da vítima e jogou no rio.

Na delegacia, além de narrar os fatos, apresentou ainda uma faca, com aproximadamente 20 cm, usada no crime.

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