Em um novo desenvolvimento no caso de feminicídio da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, uma testemunha revelou à Polícia Civil que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, autor do crime brutal, utilizava um nome falso no aplicativo de paquera Tinder. O depoimento da testemunha foi prestado durante a investigação do caso, que culminou na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Almir Monteiro, tornando-o réu não apenas pelo feminicídio, mas também pelos crimes de estupro e fraude processual.
Os detalhes do caso são chocantes, uma vez que Almir Monteiro violentou sexualmente e espancou a vítima até a morte. Após o crime, ele tentou apagar os vestígios da cena e abandonou o corpo da advogada no carro dela, que foi encontrado no Parque das Águas, em Cuiabá.
A testemunha que trouxe à tona o uso do nome falso “Paulo” por parte do ex-policial relatou que chegou a encontrar o acusado em um bar localizado nas proximidades da Arena Pantanal, onde Cristiane conheceu Almir. A testemunha presenciou inclusive um momento íntimo entre os dois no dia 12 de agosto, um sábado. No entanto, durante a madrugada do dia seguinte, Almir Monteiro cometeu o feminicídio na residência dele, localizada no bairro Santa Amália, em Cuiabá.
Esse novo detalhe acrescenta mais complexidade ao caso, destacando a necessidade de investigações minuciosas para esclarecer completamente as circunstâncias que levaram ao trágico desfecho da vida da advogada Cristiane Castrillon.