Acrimat critica “questões ideológicas no Enem” e “teorias esquerdistas totalmente desvinculadas da realidade’; FPA diz que governo ‘propaga desinformação’

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) divulgou, hoje, criticando o ministério da Educação pelas “questões ideológicas na última prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), aplicado ontem e avalia que é “um completo absurdo elaborar questões que não servem para avaliar conhecimento, mas sim para acusar, sem fundamento, toda a agropecuária nacional. Um desejo de incutir na cabeça dos jovens teorias esquerdistas totalmente desvinculadas da realidade, com textos desatualizados, comprovadamente falsos, já desmistificados por órgãos oficiais de pesquisa como Embrapa e NASA, provando que não há nenhuma alternativa correta para as questões colocadas, a não ser aquelas que os organizadores escolheram como a mais ofensiva”, aponta a entidade que é a principal no setor da pecuária em Mato Grosso.

“Até porque não há nenhuma alternativa que não seja agressiva ao setor que alimenta o Brasil e grande parte do mundo, gerando empregos e desenvolvimento. Lamentável que nosso agro seja tão agredido por aqueles que deveriam, até por questão de honestidade moral e intelectual, elaborarem questões que avaliem somente conhecimento e não ideologia. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), não concorda com esse tipo de abordagem ideológica patrocinada pelo Ministério da Educação (MEC) e se encontra à disposição para discutir esses temas somente à luz do embasamento científico e nos resultados de pesquisas sérias feitas por entidades como a Embrapa e referendadas por várias instituições mundo afora, inclusive a NASA”, finaliza a nota.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitiu nota e afirmou que a aguarda “posicionamento urgente do governo federal brasileiro sobre questões de cunho ideológico e sem critério científico ou acadêmico dispostas no Exame Nacional do Ensino Médio”. A FPA ainda diz na nota que o “ENEM é um exame de avaliação do conhecimento. As perguntas são mal formuladas, de comprovação unicamente ideológica e permite que o aluno marque qualquer resposta, dependendo do seu ponto de vista. Anulação já!”.

O comunicado ainda enumera cinco pontos, além de requerer “convocação do Ministro da Educação, Camilo Santana, para audiências na Câmara dos Deputados e Senado Federal; requerimento de informação ao ministério da Educação sobre a banca organizadora do ENEM 2023 e referências bibliográficas utilizadas para a construção do exame e anulação das questões 89, 70 e 71 do ENEM 2023”, acrescentou.

Por fim, a FPA ainda cita dados oficiais como a movimentação da cadeia produtiva, superávit de empregos e a sustentabilidade brasileira.

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