O influenciador digital mato-grossense Wagner Wilton do Carmo, mais conhecido como ‘Dom Wagner’, se pronunciou após a divulgação do vídeo que o mostrou apenas esbarrando em Marília Joana da Silva, 34 anos, que o acusou de sexual na saída de um banco, em Poconé (104 km de Cuiabá). Por conta da denúncia, Dom Wagner foi detido em flagrante por importunação sexual, no dia 14 de novembro, e solto no outro dia.
Em entrevista ao RepórterMT, o ‘Rei do Pacote’ disse que foi uma situação difícil. “Foi difícil passar o que eu passei por uma coisa que eu não tinha feito, que eu não cometi. Passei a noite na cadeia”, afirma.
“Me pegaram na porta da minha casa. Na hora as pessoas acreditaram mais na mulher do que em mim, mas graças a Deus eu provei minha inocência, isso que importa”, salienta.
Dom Wagner também deu entrevista ao Programa do POP, da TV Cidade Verde. Ele afirmou que foi difícil lidar com a ‘maldade’ das pessoas, que o julgaram quando foi preso.
“É difícil você abrir o telefone e olhar tanta maldade. Mas agora não tem mais o que falarem de mim. Eu só quero mandar um abraço para os meus seguidores que me deram maior força, que acreditaram em mim. Eu sou um cara certo, querido. Não faço mal para ninguém”, acrescenta
Dom Wagner também contou que sempre via Marília, que passava na frente de sua casa, mas nunca conversou com ela. Após ser solto, não houve pedido de desculpas e ele não a viu mais. “Não, não teve [pedido de desculpas]. Depois disso eu nem vi ela mais. Deixa aí, a Justiça vai cuidar disso”, diz.
Denúncia e prisão
O influenciador foi preso na semana passada por importunação sexual.
Na denúncia, Marília Joana da Silva disse que foi “encoxada” por Dom Wagner. Ela ainda relatou aos policiais que esta não seria a primeira vez que foi importunada sexualmente pelo influenciador. Segundo ela, em outras ocasiões em que se encontraram pela cidade, Dom Wagner já a teria assediado, chamando de “gatinha” e “gostosa
Em depoimento para a juíza Silvia Renata Anffe Souza, da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, durante audiência de custódia, Dom Wagner negou que tenha “encoxado” uma mulher por trás e se esfregado na vítima. Ele alegou, perante juízo, que encostou “sem querer” e que “pediu desculpas”.