Visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso segue repercutindo, especialmente por conta do episódio envolvendo o prefeito de Sinop (500 km de Cuiabá), Roberto Dorner (PL), barrado ao tentar subir na caminhonete em que o ex-chefe do Planalto estava.Em entrevista ao , o deputado federal Abilio Brunini (PL) revelou que o gestor foi comunicado que não poderia subir no veículo. Segundo ele, apenas convidados de Bolsonaro tinham autorização para ocupar a carroceria do automóvel.
“Ele foi previamente avisado, a assessoria do presidente comunicou ele no evento, que subiria apenas quem ele convidou. Em Sinop, o presidente convidou a Mirtes, até mesmo por uma videochamada que havia sido publicada antes”, disse.
Conforme noticiou o , quando Dorner tentou subir, a empresária e pré-candidata à prefeitura Mirtes Eni Leitzke Grotta (Novo) já estava no carro. Ela será adversária do atual prefeito, que tenta buscar a reeleição.A situação ocorreu mediante a uma onda de insatisfações por parte de integrantes do PL, que, desde o princípio, foram contra a filiação de Dorner na sigla. Diante da polêmica, Abílio avaliou que o gestor agiu no “oportunismo” e poderia ter “evitado o vexame”.
“Ele foi no oportunismo, tentou subir. Os seguranças já haviam sido avisados que não era para subir. Nenhum deputado tentou subir. Fomos em outro carro. Ele poderia ir no veículo da frente, não precisava forçar a barra. Foi deselegante dele, a esposa dele acompanhou e foi uma cena ruim de se ver. Foi algo que poderia ter sido evitado”, disse.