
O luverdense João Pedro de Oliveira Souto, de apenas seis anos de idade, protagonizou um feito histórico para o esporte mato-grossense ao conquistar o vice-campeonato no Grands, o maior evento de BMX do planeta, realizado em Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos entre os dias 27 e 30 de novembro de 2025. Considerado a competição mais prestigiada e desafiadora da modalidade, o Grands reúne anualmente milhares de atletas de diversos países, consolidando-se como o maior palco internacional para jovens talentos do BMX. Competindo entre os melhores pilotos do mundo na sua categoria, João Pedro demonstrou coragem, maturidade e uma capacidade competitiva impressionante, enfrentando pistas técnicas e provas eliminatórias em uma arena reconhecida como a “Meca do BMX mundial”.
O resultado coloca João Pedro como o primeiro atleta luverdense a alcançar um pódio no maior campeonato de BMX do mundo na sua faixa etária, além de posicioná-lo como um dos pouquíssimos brasileiros a conquistar destaque no evento. Além do vice-campeonato no Grands, o jovem atleta chegou às semifinais da Expert 6, uma categoria marcada por sua exigência técnica e pelo alto nível de preparo dos competidores, reforçando a raridade e a grandiosidade do feito. Essa conquista representa um marco para Lucas do Rio Verde, fortalecendo sua imagem como um município capaz de formar talentos, incentivar o esporte e competir em alto rendimento, abrindo caminhos para uma nova geração de jovens atletas.

Competir no Grands significa estar exposto a condições extremas de pressão, velocidade, tomada de decisão e estratégia. Apesar da pouca idade, João Pedro demonstrou habilidades que normalmente se desenvolvem ao longo de anos de experiência, como controle emocional, explosão muscular, leitura inteligente de pista e resiliência. Ao enfrentar atletas de diferentes países, muitos deles com experiência internacional e estrutura avançada, o luverdense assumiu uma postura madura, competitiva e ousada, que impressionou espectadores, técnicos e outros atletas presentes no evento.
Mais do que resultados esportivos, o jovem atleta levou consigo a representatividade de três identidades: o verde-amarelo do Brasil, a força de Mato Grosso e a essência luverdense. Cada largada foi uma oportunidade de mostrar ao mundo que o interior do Brasil não limita o talento nem o destino de quem ousa sonhar. A repercussão da conquista reforça João Pedro como um dos talentos mais promissores do BMX nacional e o posiciona como um embaixador precoce de Lucas do Rio Verde no cenário global.

“Mais do que um pódio, o João Pedro conquistou respeito, aprendizado e mostrou que a nossa cidade tem talento para competir com o mundo. Ele é um menino que ama o esporte e vive cada largada com alegria e coragem. Representar Lucas do Rio Verde, Mato Grosso e o Brasil nesse nível é um privilégio e uma responsabilidade que ele já entende com maturidade”, afirmou o pai do atleta, resumindo a grandeza do momento.
Por trás do resultado, existe uma jornada construída com trabalho diário, apoio familiar, estrutura esportiva, investimento em formação e equilíbrio entre escola, esporte e infância. João Pedro é atleta, estudante e criança — e é justamente essa combinação que torna sua trajetória tão especial. Sua história evidencia que é possível formar campeões sem abdicar da infância, e que o esporte pode ser uma ferramenta poderosa na construção de seres humanos fortes, resilientes e felizes.

O vice-campeonato mundial de João Pedro representa mais do que uma vitória individual. Trata-se de um símbolo de visibilidade, autoestima e orgulho para Lucas do Rio Verde, inspirando outras famílias, escolas e jovens atletas. É a prova viva de que o município tem potencial para competir com o mundo, formar talentos e construir histórias que ultrapassam fronteiras.
No maior palco do BMX mundial, um menino de seis anos mostrou que a origem não define o limite. Do interior de Mato Grosso para a arena mais disputada do planeta, João Pedro enfrentou gigantes, brilhou com personalidade e subiu ao pódio representando sua cidade, seu estado e seu país. Ele não é apenas um atleta: é o símbolo de uma geração que carrega trabalho, talento, superação e coragem para ir além. E agora o mundo do esporte sabe: existe um luverdense de seis anos que já está escrevendo história — e ele está só começando.


