Neste 20 de outubro de 2025, completa-se um ano do desaparecimento da adolescente Marina Sofia Menezes Ventura, de 13 anos, vista pela última vez na rua 10 do bairro Bom Jesus, em Diamantino, no Médio Norte de Mato Grosso. Mesmo após diversas buscas, prisões e diligências, o paradeiro da jovem ainda é desconhecido, e o caso segue em investigação pela Polícia Civil e Ministério Público do Estado.
O DESAPARECIMENTO
De acordo com relatos da família, Marina estava em casa com a irmã mais nova no início da tarde de 20 de outubro de 2024, quando a mãe saiu por alguns minutos até uma conveniência próxima. Ao retornar, a adolescente não foi mais encontrada. Desde então, amigos, familiares e voluntários iniciaram uma grande mobilização em busca de informações, mas nenhuma pista concreta foi confirmada.
Nos dias seguintes, câmeras de segurança foram analisadas e uma testemunha chegou a relatar ter visto um veículo escuro dando marcha à ré em uma área de mata, retirando alguém do porta-malas com as mãos amarradas, pessoa que teria características semelhantes às de Marina.
AS INVESTIGAÇÕES
A Polícia Civil abriu inquérito e identificou três suspeitos: o cunhado da adolescente, João Vítor da Silva de Oliveira; João Alexandre Bertolino Inocêncio; e Pedro Miguel Rodrigues de Souza.
As investigações apontaram que o desaparecimento poderia estar ligado a uma disputa por uma indenização que Marina receberia após a morte do pai. Segundo a policia, o dinheiro teria motivado pessoas ligadas a Marina e terceiros a planejarem o crime.
Durante as apurações, dois suspeitos chegaram a ser presos de forma temporária, mas foram soltos por falta de provas. O caso chegou a ser arquivado em janeiro deste ano, porém, foi reaberto em fevereiro de 2025 a pedido do Ministério Público de Mato Grosso, que apontou inconsistências e novas linhas de investigação.
Meses depois, o caso teve um novo desdobramento: João Vítor, cunhado de Marina e um dos principais suspeitos, foi assassinado em uma residência em Novo Diamantino. As circunstâncias da morte ainda não foram esclarecidas oficialmente.
UM ANO DE INCERTEZA
Passado um ano, nenhum corpo foi localizado e não há confirmação de que Marina esteja viva ou morta. As buscas continuam, mas até o momento, a investigação não apresentou resultados concretos.
A família da adolescente vive um drama diário de angústia e espera. Em entrevistas, a mãe de Marina afirma que ainda tem esperança de reencontrar a filha:
“O que mais quero é saber o que aconteceu com minha menina. Se não for possível tê-la de volta, que pelo menos eu possa me despedir dela”, disse emocionada em uma das entrevistas.
A LUTA POR JUSTIÇA
A população de Diamantino segue acompanhando o caso com revolta e cobrança por respostas. Diversas manifestações e campanhas nas redes sociais reforçam o pedido de justiça.
Enquanto isso, a lembrança de Marina Sofia permanece viva nas ruas, nas escolas e nos corações de quem ainda acredita que a verdade virá à tona. Um ano depois, o silêncio sobre o caso ecoa como uma ferida aberta, e a cidade segue à espera de respostas.
FONTE: DIAMANTINO NEWS