Maníaco que arrancou coração da tia em MT deixa hospital e se muda para São Paulo

Um homem, identificado como Lumar Costa da Silva, de 28 anos, acusado de matar e arrancar o coração da própria tia, recebeu alta de um hospital psiquiátrico em Mato Grosso e mudou-se para São Paulo, onde passará a morar com o pai.

O crime

O assassinato brutal ocorreu em julho de 2019, em Sorriso (MT). O acusado utilizou uma arma branca para retirar o órgão da vítima e, em seguida, colocou o coração em uma sacola plástica, levando-o até a casa da prima — filha da própria tia. A jovem, em choque, acreditou inicialmente se tratar de carne para consumo, tamanha a violência da cena. A família que presenciou o crime ficou horrorizada ao encontrar a mulher sem o órgão, num cenário intensamente sangrento. O acusado foi detido imediatamente após o ato e encaminhado para internação psiquiátrica com o intuito de avaliação e tratamento.

Diagnóstico e evolução

Durante sua internação, exames periciais revelaram que Lumar é portador de transtorno afetivo bipolar do tipo I, um quadro que o impele a oscilações extremas de humor e, frequentemente, prejudica sua capacidade de discernir o caráter ilícito de seus atos. Após cumprir parte do tratamento e ser avaliado por equipe médica especializada, Lumar foi considerado apto para deixar o hospital. Recebeu alta recentemente e resolveu transferir-se de Mato Grosso para a capital paulista, onde ficará sob os cuidados e supervisão do pai.

A mudança e atenção das autoridades

A mudança para São Paulo, apesar de ter sido autorizada judicialmente, motivou preocupação tanto entre familiares quanto por parte das autoridades responsáveis pelo acompanhamento do caso. Há receios quanto à possibilidade de recaída ou novas complicações devido ao transtorno bipolar do acusado.

Por isso, a família e a polícia afirmaram que continuarão atentos à sua adaptação na nova cidade, monitorando sua convivência, tratamento e a eventual necessidade de medidas protetivas ou de internação de retorno.

O caso ainda segue sob investigação. As autoridades avaliam os relatórios médicos, o cumprimento das condições da alta e o acompanhamento psiquiátrico e social de Lumar, a fim de assegurar a segurança da sociedade e da rede de apoio em São Paulo

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