Nesta terça-feira, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) deferiu a liminar solicitada pela Procuradoria da Justiça Desportiva e determinou que o Ceará mande seus jogos com portões fechados após as confusões com invasão de campo de torcedores na partida desse domingo, contra o Cuiabá.
Os cearenses também perderam o direito a carga de ingressos nas partidas que fizerem como visitantes na série A. Por outro lado, o pedido de interdição da Arena Castelão foi indeferido pelo presidente do STJD, Otávio Noronha, responsável pelas decisões do tribunal. Assim, o estádio, também utilizado pelo rival Fortaleza, segue liberado para receber jogos de futebol.
Esta semana, conforme Só Notícias já informou, o Cuiabá emitiu uma nota oficial repudiando a violência por parte da torcida do Ceará. O jogo foi encerrado com o placar de 1 a 1, antes do previsto por falta de segurança. A confusão que iniciou nas arquibancadas, se generalizou para dentro do gramado.
No comunicado oficial, o Dourado exigiu “punição rigorosa aos envolvidos”, mencionando a súmula do árbitro Caio Max Augusto Vieira, afirmando que o jogo foi encerrado por falta de segurança. “Entrei em contato com o comandante geral do policiamento sr. Eduardo Souza Landim, tenente-coronel do batalhão de choque, que não me deu garantia de segurança para reiniciar a partida. Após 13 minutos do início da invasão, decidi dar por encerrado a partida, por entender que não haveria garantia de segurança para o reinício da partida, pois haveria ainda 7 minutos por jogar referente ao restante do acréscimo do segundo tempo”, detalhou, o árbitro.
O clube ainda argumentou que “trecho da nota diz que regulamento geral de competições da CBF é claro quanto às medidas que devem ser tomadas em casos como o de ontem”. “A CBF e os clubes brasileiros devem estar cientes de que estamos cada vez mais próximos de uma tragédia e que apenas a adoção de medidas rigorosas livrará o futebol destas cenas lamentáveis”, destacou o Cuiabá, através da assessoria.