Prefeito em exercício de Nova Mutum sai do Cidadania após sigla decidir apoiar Lula

O prefeito em exercício de Nova Mutum, Alcindo Uggeri confirmou, hoje, sua desfiliação do Cidadania, após a direção nacional decidir apoiar no segundo turno o candidato Lula (PT). Alcindo é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como o prefeito licenciado, Leandro Félix.

“Estou no Cidadania há muitos anos, desde que o partido se chamava PPS, mas não tem como concordar com esse apoio a uma pessoa que quase destruiu o nosso país. Um dos maiores escândalos da nossa história aconteceu no governo dele”, declarou Alcindo, ao explicar sua desfiliação. “Lula diz ser inocente, porém muitos dos seus ex-assessores ainda estão presos. Como alguém assim pode estar solto? Enquanto brasileiro, eu terei vergonha de voltar a ter Lula como presidente”, atacou, através da assessoria.

Pioneiro de Nova Mutum desde a década de 1970 e um das principais lideranças no agronegócio na região, Alcindo Uggeri é contra a ideia de divisão de classes dentro do setor. “Não existe pequeno, médio e grande. Só existe agricultor. Todos somos iguais”, conclui.

Ele é o segundo na região a prefeito a deixar o Cidadania por discordar do apoio a Lula. Na terça-feira,  o prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, confirmou que deixou a sigla, na última terça-feira. “Com a declaração do Roberto Freire, em que o Cidadania, que é o meu partido, declara apoio ao Lula, eu estou pedindo a minha desfiliação no dia de hoje. Não estarei mais filiado no Cidadania”, disse Miguel, que, na sequência, reafirmou apoio ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, a quem apoiou no primeiro turno.

Ontem, o presidente Bolsonaro recebeu apoio no segundo turno de dezenas de senadores e deputados eleitos e reeleitos, agradeceu o apoio dos mato-grossenses por ter sido o mais votado no Estado, e pediu ‘um pouco mais’.  De Mato Grosso, foram manifestar apoio Fabio Garcia (União), Amalia Barros, coronel Fernanda, Coronel Assis o senador Wellington Fagundes. Também estiveram com o presidente o senador Jayme Campos, a senadora Margareth Buzzeti, que exerce mandato com a licença de Carlos Fávaro, e o deputado Nelson Barbudo (que não se reelegeu)

 

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