Venda da carne mato-grossense no exterior aumenta 25% mas preço cai 5%

Os frigoríficos de Mato Grosso embarcaram, mês passado, 51,94 mil toneladas de equivalente de carcaça (TEC) para clientes no exterior, aumento de 25,78% em comparação com o mesmo período do ano passado. O acumulado no 1º trimestre é de 154,68 mil toneladas, sendo esse o maior volume de carne para o período da série histórica. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim da pecuária.

O aumento nas vendas não impactou positivamente no preço médio pago pela tonelada exportada no trimestre que foi 5,16% menor ante o primeiro trimestre do ano passado e 17,06% comparado ao patamar de 2022. A China seguiu como principal compradora da carne bovina de Mato Grosso, com participação de 43,19% no volume exportado (redução de 3,10 pontos percentuais ante janeiro a março de 2023).

Mesmo com o recuo no preço médio da tonelada exportada, o intenso ritmo dos embarques da proteína vermelha ao longo dos primeiros meses deste ano sustentou os preços do boi gordo no estado, que poderiam ser ainda menores no período, devido ao alto volume de animais abatidos em Mato Grosso, conclui o IMEA.

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Os preços da soja disponível em Mato Grosso desvalorizaram 4,94%, semana passada, em relação à anterior, fechando na média de R$ 116,41/saca, na última sexta-feira. É a terceira semana consecutiva de queda nas cotações. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária divulgou, semana passada, análise do valor da soja no Estado mencionando que, nos últimos quatro anos, o preço da soja disponível exibiu grande valorização no Estado, mas esse cenário tem se invertido nos últimos meses A análise menciona, por exemplo, a cotação do último dia 20, “no Estado, que chegou a R$ 119,45/saca, sendo 88,44% maior que o observado há quatro anos (comparado com 22 de abril de 2019), devido à redução na oferta mundial da oleaginosa, o que elevou o patamar de preço. “Por outro lado, foi observado na segunda quinzena de novembro do ano passado, a constante desvalorização nas cotações da oleaginosa, devido à estimativa de grande produção para a safra 2022/23, ao prêmio portuário negativo, à queda no valor do produto em Chicago (EUA) e à menor demanda neste período, principalmente por parte da China”, acrescentaram os analistas do IMEA.

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