O deputado federal Abílio Brunini (PL) voltou a criticar o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que deverá ser um dos seus possíveis adversários na disputa pela prefeitura de Cuiabá no ano que vem. Segundo ele, o petista será apenas uma candidatura para criticá-lo, e o desafiou a criticar o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União).
“O Lúdio não enfrenta o Botelho na casa dele pô. Não vejo o Ludio enfrentar o Botelho na Assembleia Legislativa (ALMT). Ele está escolhendo adversário?”, questionou nesta terça-feira (14).
A declaração ocorre após Lúdio ter rebatido o deputado Abílio, que insinuou que as candidaturas de Lúdio e Carlos Avallone (PSDB), seriam para fortalecer Botelho no período eleitoral. Lúdio pediu respeito e alertou Abílio que eles se enfrentarão no ano que vem nas urnas. “O deputado Abílio tem que cuidar do mandato dele, de representar a população do Estado com dignidade e respeito ao invés de tentar bancar o profeta do que acontecerá em 2024”, disse Lúdio.
Abílio afirma que Lúdio ainda não pronunciou sobre denúncias que Botelho estaria usando a máquina da Assembleia para sua pré-campanha e que o petista estaria fazendo ‘vista grossa’. “O Lúdio no meu ponto de vista, ele é apenas um candidato pra me atacar e não atacar o Botelho. Eu acho que o objetivo dele é ser mais um pra me atacar”, completou.
Apesar dos ataques a Botelho e agora aos demais candidatos, Abílio Brunini (PL) tem um acordo de ‘não agressão’ ao candidato do governador Mauro Mendes (União), o deputado federal Fábio Garcia (União), que atualmente exerce a função de chefe da Casa Civil do governo do Estado.
O acordo feito logo após as eleições do ano passado, é que Abílio não miraria sua artilharia para Garcia e seria uma espécie de ‘parceiro’ do candidato do governador na pré-campanha.
Questionado sobre isso, ele afirmou que existe um acordo para que o embate com Fábio Garcia apenas nas eleições, e que considera o Fábio com o mesmo pensamento que ele. “O Fábio eu considero uma pessoa de centro, mas tem o pensamento parecido com o nosso campo. E ele não quer a continuidade do Emanuel Pinheiro. E o PT quer”, disse.