“Achei que era um cachorro”, diz motorista após atropelar mulher que tinha saído de boate

Um atropelamento com desfecho trágico chocou moradores de Nova Giruá, no noroeste do Rio Grande do Sul, na madrugada deste sábado (8). A vítima, uma mulher ainda não identificada, foi encontrada morta sobre o capô de um carro após o condutor acreditar que havia atingido um animal na estrada. O caso aconteceu por volta das 4h, na rodovia ERS-344, entre uma boate e um centro esportivo da cidade.

De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista João Henrique da Silva Wegner dirigia um Volkswagen Fox, placa EVY2J71, sentido Santo Ângelo/Giruá, quando sentiu o impacto de algo na pista. Segundo ele, a rodovia estava coberta por forte neblina, e, com medo da região — conhecida por sua proximidade com uma vila — não parou para verificar, acreditando se tratar de um cachorro ou outro animal.

Ao chegar em casa, na Rua Guarani, bairro Seger — a poucos metros do quartel da Brigada Militar —, João desceu do carro e se deparou com o corpo de uma mulher sobre o capô, já sem vida. Imediatamente, se dirigiu ao quartel e relatou o ocorrido aos policiais militares.

Vítima estava seminua

A mulher, de aproximadamente 25 a 35 anos, vestia apenas um moletom preto e estava sem calça e sem roupas íntimas, segundo o relato policial. Ela teria saído de uma boate nas proximidades pouco antes do acidente, o que levanta hipóteses sobre seu estado físico ou mental no momento em que foi atingida.

O SAMU foi acionado e confirmou o óbito no local. A carona do veículo, identificada como Bruna Cereser Motta, também prestou depoimento. A Polícia Civil, representada pelos comissários Leandro e Meri, acompanhou a perícia realizada pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), e o corpo foi encaminhado ao Posto Médico-Legal de São Luiz Gonzaga para necropsia.

Apesar de o policial militar que registrou o boletim não ter notado sinais evidentes de embriaguez no motorista, João Henrique se recusou a realizar o teste do etilômetro. O carro foi recolhido ao depósito do CRD Santa Rosa.

As circunstâncias do atropelamento, a possível identidade da vítima e o motivo pelo qual ela estava sem parte das roupas ainda estão sob investigação da Polícia Civil.

 

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